Broadcom A Empresa que Pode Surpreender

Broadcom: A Empresa que Pode Surpreender Mais que a Nvidia

Você conhece aquela sensação de descobrir uma empresa incrível que quase ninguém fala? Foi exatamente isso que aconteceu comigo quando comecei a estudar a Broadcom.

Todo mundo só fala da Nvidia quando o assunto é inteligência artificial, e faz sentido mesmo. Ela virou meio que a queridinha do mercado. Só que tem uma outra empresa que, acredite se quiser, entregou resultados ainda mais impressionantes.

Números que Fazem a Gente Parar pra Pensar

Broadcom A Empresa que Pode Surpreender Mais que a Nvidia
Broadcom A Empresa que Pode Surpreender Mais que a Nvidia

Olha só que coisa louca: nos últimos cinco anos, quem investiu na Broadcom viu seu dinheiro crescer 1.070%. Isso mesmo, mais de mil por cento!

Para você ter noção do que significa isso na vida real, imagina que você tinha mil reais em 2019. Hoje teria mais de dez mil. Enquanto isso, quem investiu no índice geral da bolsa americana ganhou bem menos – a Broadcom bateu esse índice por quase dez vezes.

Com todo esse crescimento, a empresa hoje vale cerca de 1,7 trilhão de dólares. É mais dinheiro do que o PIB do Brasil inteiro. E sabe como conseguiram isso? Oferecendo uma alternativa interessante à Nvidia no mundo da inteligência artificial.

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Mas Afinal, O Que Essa Empresa Faz?

Talvez você nunca tenha ouvido falar da Broadcom, mas aposto que já usou algo que depende da tecnologia dela. A empresa começou fazendo chips – aqueles componentes pequeninos que ficam dentro dos aparelhos eletrônicos.

O diferencial deles sempre foi trabalhar pertinho dos clientes. Literalmente. Eles colocavam seus engenheiros do lado das empresas que compravam os produtos. Assim conseguiam criar soluções sob medida, do jeitinho que o cliente precisava.

Um exemplo que você conhece bem: antes mesmo dessa onda toda de inteligência artificial, a Broadcom já desenvolvia a tecnologia que permite o Wi-Fi funcionar no seu iPhone. Legal, né?

Mas eles não pararam por aí. Há alguns anos, resolveram entrar no ramo de software também. Compraram várias empresas especializadas e hoje trabalham com segurança digital, redes de computador e soluções para armazenar dados na internet.

Dois Negócios, Um Sucesso Só

Hoje a Broadcom trabalha basicamente em duas frentes. O lado do software representa 43% de tudo que eles faturam, enquanto os chips ficam com 57%.

E aqui vem a parte interessante: quando explodiu essa história toda de inteligência artificial, o negócio de chips deles decolou. Por quê? Porque eles se especializaram em fazer chips personalizados para aqueles data centers enormes – sabe, aqueles galpões cheios de computadores que processam toda a inteligência artificial que a gente usa hoje.

Do lado do software, eles criam programas através de uma empresa que compraram recentemente, a VMWare. É meio como se fossem os bastidores da internet que a gente usa todo dia.

Como Está a Situação Financeira?

Os números da Broadcom realmente impressionam. Nos primeiros nove meses deste ano, eles faturaram 46 bilhões de dólares – um crescimento de 22% comparado ao ano passado.

O mais legal é que o software cresceu 28% e os chips subiram 18%. Ou seja, os dois lados do negócio estão indo bem.

Mas tem uma coisa que me chamou atenção: eles aumentaram os gastos com pesquisa e desenvolvimento para 8 bilhões de dólares. Isso é muito bom porque mostra que estão investindo para criar coisas novas nos próximos anos.

E consegue ser melhor ainda? Mesmo gastando mais com pesquisa, eles cortaram despesas em outras áreas, reduzindo os custos operacionais em 11%. O resultado disso? O lucro disparou para quase 15 bilhões de dólares, comparado com apenas 1,6 bilhão no ano anterior.

É como se fosse uma empresa que consegue ao mesmo tempo investir no futuro e economizar no presente. Não é fácil fazer isso.

Tem um Porém…

Agora vem a parte que todo investidor precisa ficar ligado. Com todo esse sucesso, as ações da Broadcom ficaram bem salgadas.

Para você entender: hoje, quem compra uma ação está pagando 92 vezes o lucro anual da empresa. No final de 2022, esse número estava abaixo de 20. É como se você estivesse pagando bem mais caro pelo mesmo produto.

Mesmo olhando para o futuro, onde especialistas estimam que esse número caia para 53, ainda assim não está barato. Isso significa que pode ser mais difícil para a Broadcom repetir esse crescimento maluco dos últimos anos.

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Onde a Empresa Vai Estar em 2030?

Apesar dessa preocupação com o preço alto, acredito que a Broadcom tem boas chances de continuar se saindo melhor que o mercado nos próximos cinco anos.

Claro, não dá para esperar outro crescimento de mais de mil por cento. Se isso acontecesse, a empresa valeria uns 20 trilhões de dólares – algo meio surreal, considerando que nem existe ainda uma empresa de 5 trilhões no mundo.

Mas aqui está o ponto importante: a demanda por inteligência artificial deve continuar forte por muitos anos ainda. Todo mundo está correndo atrás dessa tecnologia – desde as empresas até os governos. E isso beneficia tanto o lado dos chips quanto o do software da Broadcom.

Mesmo que as coisas desacelerem um pouco, é bem provável que a empresa continue crescendo na casa dos dois dígitos anuais. Isso é algo que dificilmente vamos ver no mercado como um todo.

Vale a Pena Investir Agora?

Essa é a pergunta que não quer calar, não é? A Broadcom definitivamente tem uma base sólida e está bem posicionada nesse mercado de inteligência artificial que só cresce.

Por outro lado, o preço atual das ações já reflete muito otimismo sobre o futuro. Se a empresa conseguir entregar tudo que o mercado espera, pode ser um ótimo negócio. Mas se tropeçar no meio do caminho, o tombo pode ser grande.

Para quem está pensando em investir, vale lembrar que nunca é bom colocar todos os ovos numa cesta só. A Broadcom pode ser uma peça interessante no seu portfólio, mas não deveria ser a única aposta em tecnologia.

Minha Opinião Pessoal

Olha, já acompanho o mercado há um tempão e tenho que admitir: a Broadcom me impressiona. É uma empresa que conseguiu se reinventar e surfar na onda da inteligência artificial de um jeito muito inteligente.

Eles não ficaram só correndo atrás da Nvidia. Em vez disso, encontraram seu próprio caminho e criaram produtos que complementam todo esse ecossistema de IA.

Só que, como sempre digo, no mundo dos investimentos não existe receita de bolo. O que existe é fazer a lição de casa, estudar bem a empresa e tomar decisões baseadas em informações, não em emoção.

Pensando no Futuro

A inteligência artificial ainda está no comecinho. É como se estivéssemos nos anos 90 da internet – todo mundo sabe que vai ser importante, mas ainda não imaginamos o tamanho que isso vai tomar.

A Broadcom está bem posicionada para aproveitar essa onda. Tem tecnologia, tem clientes importantes e, principalmente, tem uma estratégia clara de onde quer chegar.

Mas lembra sempre: investimento é igual maratona, não corrida de 100 metros. Quem tem pressa acaba tropeçando no meio do caminho.

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Perguntas Frequentes sobre a Broadcom

1. A Broadcom é melhor investimento que a Nvidia?

Olha, não dá para dizer que uma é melhor que a outra assim de cara. São empresas diferentes, cada uma com seu jeito de trabalhar. A Nvidia foca mais em placas gráficas para inteligência artificial, enquanto a Broadcom tem um leque maior de produtos. O negócio é ver qual faz mais sentido para o seu perfil.

2. Como posso investir em ações da Broadcom aqui do Brasil?

É bem simples, na verdade. Você precisa abrir conta numa corretora que oferece acesso ao mercado americano. Depois é só fazer a remessa dos dólares e comprar as ações. Algumas corretoras facilitam todo esse processo, fazendo quase tudo para você.

3. Qual o código da ação da Broadcom na bolsa?

O símbolo da Broadcom lá na bolsa americana é AVGO. É esse que você procura quando quiser acompanhar o preço das ações ou fazer alguma compra.

4. A empresa paga dividendos?

Sim, a Broadcom tem costume de pagar dividendos trimestrais. Só que para nós brasileiros tem aquela história da tributação – paga imposto tanto nos Estados Unidos quanto aqui no Brasil. É bom ficar ligado nisso na hora de calcular o rendimento líquido.

5. Por que a Broadcom cresceu tanto nos últimos tempos?

Foi principalmente por causa do boom da inteligência artificial. A empresa conseguiu se posicionar como fornecedora essencial de chips e software para os data centers que processam IA. É como se ela tivesse pego carona na onda da transformação digital que está acontecendo no mundo todo.

6. Quem são os principais concorrentes da Broadcom?

No lado dos chips, ela compete com gigantes como Intel, AMD e Qualcomm. No software, enfrenta empresas como Microsoft, IBM e Amazon. Mas a Broadcom tem um diferencial: oferece soluções personalizadas, feitas sob medida para cada cliente.

7. A empresa tem alguma operação aqui no Brasil?

Diretamente, não. A Broadcom não tem fábricas ou escritórios grandes por aqui. Mas os produtos dela chegam até nós através de parceiros e distribuidores. Provavelmente você tem algum equipamento em casa que usa tecnologia da empresa sem nem saber.

8. Como a inteligência artificial mudou os negócios da empresa?

Foi uma revolução mesmo. A Broadcom fornece os chips especializados que ficam nos data centers processando algoritmos de IA e também o software que gerencia toda essa infraestrutura. É meio como se fosse a base, a fundação de tudo que vem depois.

9. Vale a pena pensar nela para investimento de longo prazo?

Para quem pensa em longo prazo, a empresa tem fundamentos interessantes e está num setor que tende a crescer. Só que sempre vale aquela regra de ouro: diversificação. Mesmo que a Broadcom pareça promissora, não é bom apostar tudo numa empresa só.

10. Quais os principais riscos de investir na empresa?

Os riscos principais são: dependência total do setor de tecnologia, competição pesada no mercado, possibilidade da onda de IA desacelerar, questões geopolíticas como guerra comercial entre países, e claro, o preço atual das ações que está bem alto.

11. Guerras comerciais podem afetar a empresa?

Infelizmente, sim. Como a Broadcom vende para o mundo inteiro, especialmente para empresas que fazem negócios com a China, qualquer briga comercial entre os países pode impactar as vendas dela. É um risco que sempre existe no mundo globalizado de hoje.

12. Como acompanhar os resultados da empresa?

A Broadcom divulga seus números a cada três meses, sempre com aquelas reuniões em inglês para explicar os resultados. Você pode acompanhar pelo site oficial da empresa ou através de sites especializados em investimentos que traduzem as principais informações.

13. Tem algum fundo brasileiro que investe na Broadcom?

Alguns fundos que replicam índices americanos podem ter a Broadcom na carteira, principalmente aqueles que seguem o NASDAQ. Mas sempre vale a pena verificar a composição do fundo antes de investir, para ter certeza do que está comprando.

14. Qual o melhor momento para comprar as ações?

Essa é a pergunta de um milhão de dólares, não é? Não existe momento perfeito para comprar ação nenhuma. O importante é estudar bem a empresa, entender para onde ela está indo e avaliar se o preço atual faz sentido para seus objetivos. Muita gente prefere fazer aportes mensais, assim pega uma média dos preços ao longo do tempo.

Fonte: The Motley Fool

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