BlackRock compra mais US$ 77 milhões em Bitcoin

BlackRock compra mais US$ 77 milhões em Bitcoin e planeja lançar novo fundo

Sabe aquela história de que as grandes empresas ainda não levam o Bitcoin a sério? Pois é, essa conversa já era faz tempo. A BlackRock, que é tipo a “dona” do mundo dos investimentos, acabou de comprar mais US$ 77 milhões da moeda digital.

E olha só: não foi uma compra qualquer, não. Foram 703,7 bitcoins adquiridos num momento em que todo mundo está meio receoso com o mercado. Mas tem mais coisa por trás dessa história.

A empresa também está preparando um novo tipo de investimento em Bitcoin – um que promete dar uma graninha extra todo mês para quem investir. Vamos entender essa jogada?

Quem é essa tal de BlackRock mesmo?

BlackRock compra mais US$ 77 milhões em Bitcoin e planeja lançar novo fundo
BlackRock compra mais US$ 77 milhões em Bitcoin e planeja lançar novo fundo

Olha, se você nunca ouviu falar da BlackRock, imagina assim: ela é como se fosse o Banco Central dos investimentos mundiais. Só que em vez de controlar a moeda, ela cuida do dinheiro de todo mundo – governos, empresas, pessoas físicas.

A empresa administra mais de 10 trilhões de dólares. Para ter uma ideia, isso é quase 10 vezes o PIB inteiro do Brasil. Quando essa galera resolve apostar em alguma coisa, é melhor prestar atenção.

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A compra que chamou atenção

Esses US$ 77 milhões entraram através do tal do iShares Bitcoin Trust – que no fundo é um jeito mais “arrumadinho” de investir em Bitcoin. É como comprar ações de uma empresa, só que a empresa aqui é especializada em guardar bitcoins.

Mas aqui vem o interessante: essa compra rolou justamente quando o mercado estava meio bagunçado. Tinha um monte de gente vendendo, preços oscilando para cima e para baixo. E a BlackRock? Firme e forte comprando mais.

Isso me lembra aquela máxima que meu avô sempre falava: “quando todo mundo está vendendo, pode ser a hora de comprar”. Parece que a BlackRock pensa parecido.

O tal do fundo Premium – a novidade que vem por aí

Agora vem a parte que realmente me chamou atenção. A BlackRock não quer só comprar Bitcoin e deixar parado lá, esperando o preço subir. Não, ela quer criar algo que dê dinheiro todo mês.

O novo iShares Bitcoin Premium vai funcionar diferente do fundo atual. Em vez de apenas torcer para o Bitcoin valorizar, ele vai usar uma estratégia para gerar uma rendinha mensal.

É meio como ter um apartamento para alugar. Além de esperar que o imóvel valorize, você ainda recebe o aluguel todo mês. Só que aqui, em vez de apartamento, é Bitcoin.

Como isso funciona na prática? Eles vão “emprestar” as posições em Bitcoin para outros investidores, cobrando uma taxa por isso. É uma estratégia conhecida no mercado financeiro, mas aplicada ao mundo das criptomoedas ainda é meio novidade.

Bitcoin ganha, Ethereum perde

Uma coisa que me surpreendeu foi descobrir que a BlackRock está claramente preferindo Bitcoin ao Ethereum. Enquanto comprou US$ 366 milhões em Bitcoin recentemente, vendeu US$ 17,39 milhões em Ethereum.

Para quem não conhece muito, o Ethereum é tipo o “segundo colocado” no mundo das criptomoedas. Mas parece que para a BlackRock, o Bitcoin é moleza mais confiável no momento.

Isso pode significar que, na cabeça deles, o Bitcoin é uma aposta mais segura a longo prazo. E convenhamos, se uma empresa que cuida de trilhões de dólares pensa assim, alguma coisa ela deve saber, né?

E o que isso tem a ver conosco aqui no Brasil?

Bom, por enquanto não dá para investir diretamente nos fundos da BlackRock daqui do Brasil – pelo menos não é algo simples. Mas quando uma empresa desse tamanho faz movimentos assim, outras acabam seguindo o exemplo.

Aqui no Brasil já temos alguns fundos que investem em criptomoedas, mas ainda é tudo meio tímido comparado com o que rola lá fora. Quem sabe essa onda da BlackRock não acelere as coisas por aqui também?

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Pensando no futuro: além do Bitcoin

A BlackRock não está pensando só no Bitcoin. Tem uma ideia interessante rolando por lá: transformar investimentos tradicionais em tokens digitais.

Imagina só: em vez de comprar ações de uma empresa no papel, você compraria tokens digitais. Ou então, em vez de comprar um imóvel inteiro, poderia comprar uma “fração” dele através de um token.

Ainda é meio futurista, mas pode ser que daqui uns anos seja normal investir assim. E conhecendo a BlackRock, se eles estão pensando nisso, é porque acreditam que vai dar certo.

Os obstáculos no caminho

Claro que nem tudo é mar de rosas. Lá nos Estados Unidos, a SEC – que é tipo a nossa CVM, só que mais rígida – ainda cria algumas dificuldades para produtos relacionados a criptomoedas.

Por exemplo, ela adiou a aprovação de alguns fundos de Ethereum que a BlackRock queria lançar. É aquela história: o órgão regulador quer proteger os investidores, mas às vezes acaba atrasando as inovações.

Mesmo assim, isso não parece estar desanimando a empresa. Pelo contrário, eles continuam investindo pesado na estratégia com Bitcoin.

Por que o Bitcoin continua atrativo?

Mesmo com toda confusão que rola no mercado de criptomoedas, o Bitcoin conseguiu se manter acima dos US$ 111 mil recentemente. Para muita gente, isso é sinal de que a moeda digital consegue aguentar os trancos.

E tem outro ponto que não dá para ignorar: com a inflação ainda preocupando todo mundo pelo mundo afora, ativos como o Bitcoin acabam sendo vistos como uma forma de proteger o dinheiro da desvalorização.

É meio como comprar dólar quando o real está despencando. Só que em vez de dólar, é Bitcoin.

O que esperar daqui para frente?

Com o sucesso que o fundo atual da BlackRock fez – chegou a US$ 80 bilhões em ativos num tempo recorde -, é natural que eles queiram expandir ainda mais.

Esse novo fundo Premium pode ser só o começo. Se der certo, provavelmente vamos ver mais produtos parecidos surgindo, não só da BlackRock, mas de outras empresas também.

Para nós aqui no Brasil, isso pode significar mais opções de investimento em criptomoedas no futuro. Quem sabe até produtos similares sendo lançados por instituições brasileiras?

Minha opinião sobre tudo isso

Olhando de fora, parece que estamos vendo uma mudança importante no mercado financeiro. Quando empresas conservadoras como a BlackRock apostam tanto assim em Bitcoin, é sinal de que as criptomoedas estão saindo daquela fase de “coisa de especulador” para se tornar investimento sério.

Claro, ninguém deve botar todo dinheiro em Bitcoin só porque a BlackRock está comprando. Mas é um sinal interessante de para onde o mercado pode estar caminhando.

Conclusão

A aposta de US$ 77 milhões da BlackRock em Bitcoin não é só mais uma compra no mercado. É um recado claro: as grandes instituições financeiras estão levando as criptomoedas cada vez mais a sério.

Com o novo fundo Premium chegando e a estratégia de longo prazo bem definida, 2025 pode ser um ano bem movimentado para quem acompanha esse mercado.

O que você acha? Será que outras empresas grandes vão seguir essa mesma linha?

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Perguntas que todo mundo faz

1. Quem é a BlackRock e por que ela é tão importante? A BlackRock é a maior gestora de investimentos do planeta. Ela cuida de mais de US$ 10 trilhões – isso é quase 10 vezes todo o PIB do Brasil. Quando ela toma uma decisão, o mercado mundial presta atenção.

2. Quanto dinheiro a BlackRock já colocou em Bitcoin? Nesta compra foram US$ 77 milhões, mas somando tudo, já são centenas de milhões investidos. O valor muda conforme o preço do Bitcoin oscila, mas é uma quantia considerável.

3. O que é esse iShares Bitcoin Trust? É um fundo que a BlackRock criou para facilitar investimento em Bitcoin. É como comprar ações de uma empresa, só que essa “empresa” é especializada em guardar bitcoins. Bem mais simples que lidar com carteiras digitais.

4. Como vai funcionar esse novo fundo Premium? Diferente do atual que só acompanha o preço do Bitcoin, este vai gerar uma renda mensal. É como ter um apartamento que valoriza e ainda dá aluguel – só que com Bitcoin no lugar do imóvel.

5. Por que a BlackRock prefere Bitcoin ao Ethereum? Boa pergunta. Eles venderam posições em Ethereum enquanto compravam mais Bitcoin. Pode ser que vejam o Bitcoin como mais estável para investimentos de longo prazo, mas só eles sabem o motivo exato.

6. Dá para investir nesses fundos aqui do Brasil? Diretamente é complicado. Algumas corretoras até oferecem acesso a mercados externos, mas não é simples. Por aqui, o mais comum são fundos brasileiros que investem indiretamente em criptomoedas.

7. O que significa essa tal de estratégia “covered calls”? É basicamente “alugar” suas posições para outros investidores e receber uma grana extra por isso. É como emprestar seu carro e receber uma diária – só que aplicado ao mundo dos investimentos.

8. Por que investir em Bitcoin agora com o mercado instável? A BlackRock pensa no longo prazo. Eles acreditam que, mesmo com sobe e desce no dia a dia, o Bitcoin pode ser uma boa reserva de valor nos próximos anos. É uma aposta no futuro.

9. Esse negócio de tokenização vai pegar mesmo? É cedo para saber, mas a ideia é interessante: transformar qualquer coisa (imóveis, ações, obras de arte) em tokens digitais. Facilitaria muito comprar “pedacinhos” desses investimentos.

10. Qual a diferença entre comprar Bitcoin direto ou através de um fundo? Direto, você precisa entender de carteiras digitais e cuidar da segurança sozinho. No fundo, a gestora faz tudo, mas cobra taxas. É mais seguro e simples, porém mais caro.

11. Por que a SEC ainda dificulta produtos de criptomoedas? A SEC quer proteger os investidores de golpes e produtos arriscados demais. O problema é que essa proteção às vezes atrasa produtos legítimos que poderiam ser úteis.

12. Quanto tempo demora para aprovar um fundo desses? Pode levar de alguns meses a anos. Depende da complexidade do produto e das exigências do regulador. O processo é bem burocrático mesmo.

13. É seguro seguir a estratégia da BlackRock? Nenhum investimento é garantido, principalmente em criptomoedas. Mas quando uma empresa séria como a BlackRock aposta, geralmente é porque estudou muito bem os riscos envolvidos.

14. Quando esse fundo Premium vai estar disponível? Ainda não tem data. A BlackRock precisa da aprovação da SEC primeiro. Pode ser questão de meses, mas também pode demorar mais – essas aprovações são imprevisíveis.

Fonte: Crypto Front News

Conhecimento certo para investir: Bitcoin e Blockchain

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