Bitcoin deixa de ser proteção contra inflação e agora funciona como termômetro do mercado
Sabe aquela ideia de que Bitcoin servia como proteção quando a inflação disparava? Então, parece que essa história está virando do avesso.
Um analista financeiro soltou uma bomba semana passada. O que ele descobriu está fazendo os investidores repensarem tudo sobre a moeda digital mais famosa do mundo.
Principais Conclusões
A grande virada que ninguém esperava

Greg Cipolaro trabalha na NYDIG, uma empresa que vive estudando criptomoedas. Dia 26 de outubro ele publicou uma análise que bagunçou as certezas de muita gente.
A conclusão dele? Bitcoin não é aquele escudo contra inflação que todo mundo pensava ser. Na real, a moeda está funcionando como um medidor de algo diferente: a quantidade de dinheiro circulando no planeta.
É tipo assim. Quando tem bastante dinheiro rolando nos mercados mundiais, o Bitcoin costuma subir. Quando esse dinheiro some ou fica escasso, ele despenca. Simples assim.
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Mas e a inflação, não conta mais?
Aqui fica interessante.
O cara percebeu que o preço do Bitcoin tem mais a ver com os juros do que com a inflação propriamente dita. Quando os juros sobem de verdade, a moeda cai. Quando caem, ela sobe.
Isso muda completamente o jogo. Porque durante anos todo mundo comprava Bitcoin achando que estava se protegendo da inflação. Era tipo comprar ouro, sabe? Aquela ideia de guardar valor quando o dinheiro perde força.
Só que não é bem assim.
Como isso afeta quem investe aqui no Brasil?
Bom, a gente que mora num país onde o dólar vive dançando precisa prestar atenção nisso. Muitos brasileiros entraram nesse mercado justamente esperando proteção contra a desvalorização do real.
Agora a conversa é outra. Em vez de ficar só de olho na inflação daqui ou dos Estados Unidos, você precisa entender se tem dinheiro circulando lá fora. Os bancos centrais estão soltando grana ou segurando a torneira?
São essas coisas que movem o preço agora.

Os números mostram o tamanho da parada
Olha só os dados recentes. O Bitcoin estava sendo negociado a mais de 113 mil dólares. O valor total do mercado bateu 2,26 trilhões de dólares.
Nos últimos três meses, caiu uns 4% e pouco. Não é nada absurdo, mas mostra que continua tendo altos e baixos. O volume negociado em um dia chegou a 33 bilhões de dólares, subindo mais de 13%.
Então mesmo com toda essa mudança na forma de entender a moeda, o interesse continua firme.
O que os especialistas falam sobre isso?
Cipolaro foi bem direto. Segundo ele, a análise mostra que o papel do Bitcoin está mudando. A moeda reflete agora as condições gerais de liquidez no mundo, não só o medo da inflação.
E olha, faz sentido quando você para pra pensar. Nos últimos anos, sempre que os governos injetavam dinheiro na economia, o Bitcoin subia. Quando cortavam esses estímulos, ele caía.
É como se fosse um termômetro mostrando se o sistema financeiro está “quente” ou “frio”.
Uma mudança histórica que vale a pena entender
Voltando um pouco no tempo, dá pra ver o quanto isso é diferente. O Bitcoin nasceu em 2009, logo depois daquela crise financeira gigante. Muita gente via nele uma saída do sistema tradicional.
A promessa era clara: uma moeda que os governos não poderiam imprimir à vontade. Uma alternativa real contra a inflação descontrolada.
Mas o mercado cresceu. Evoluiu. E nossa compreensão sobre ele também precisou evoluir.
Então, o que muda pra quem tem ou quer comprar?
Se você já investiu ou está pensando em entrar nesse mercado, preste atenção nesses pontos.
Primeiro: acompanhe as decisões dos bancos centrais, especialmente o americano. Eles controlam a torneira do dinheiro no mundo.
Segundo: fique de olho nas taxas de juros reais. Não adianta só saber se o juro subiu. Você precisa descontar a inflação pra saber o juro de verdade.
Terceiro: veja como os investidores estão se comportando em geral. Quando tem apetite por risco, o dinheiro flui pra Bitcoin. Quando todo mundo fica com medo, ele sofre junto.
Tudo isso importa mais do que simplesmente olhar se o preço do pão subiu ou desceu.

E as regras do jogo podem mudar também
Essa nova visão sobre o Bitcoin pode afetar até como os governos tratam a moeda. Se ela funciona como indicador de liquidez, talvez precise de regulações diferentes das que estavam pensando.
Aqui no Brasil e lá fora, as autoridades correm atrás de entender esse mercado. Cada nova descoberta sobre como ele funciona pode mudar as regras que vêm por aí.
No final das contas, Bitcoin continua importante
Olha, a moeda não perdeu relevância. Longe disso.
O que mudou foi nossa forma de entender o papel dela no sistema financeiro. Em vez daquele porto seguro contra inflação que pintaram, ela virou um indicador sofisticado. Mostra pra onde o dinheiro está indo no mundo todo.
Pra quem estuda o mercado, isso até ajuda. Saber o que realmente mexe com o preço de um ativo é metade do caminho pra tomar decisões melhores.
Mas vamos combinar uma coisa. Bitcoin continua sendo um investimento arriscado. Tem dia que sobe muito, tem dia que cai feio. Pode te fazer ganhar dinheiro ou perder o sono, às vezes os dois ao mesmo tempo.
Então antes de colocar sua grana nisso, estude bastante. Entenda os riscos. E se puder, converse com alguém que manja do assunto de verdade.
Revelando segredos do mercado digital: Bitcoin e Blockchain
O futuro reserva mais surpresas
O mundo das criptomoedas não para. Cada semana tem novidade, cada mês uma reviravolta.
Essa transformação que estamos vendo agora certamente não será a última. O mercado está amadurecendo, ficando mais complexo. E a gente precisa acompanhar essas mudanças pra não ficar pra trás.
Uma coisa é certa: quem entender essa nova dinâmica do Bitcoin como indicador de liquidez sai na frente. Porque no fim do dia, informação vale ouro. Ou nesse caso, vale Bitcoin.
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Perguntas Frequentes
1. O que significa dizer que Bitcoin virou um “termômetro de liquidez”?
Basicamente quer dizer que a moeda mostra se tem muito ou pouco dinheiro circulando nos mercados mundiais. Quando os bancos centrais injetam dinheiro na economia, o Bitcoin tende a subir. Quando esse dinheiro seca, ele cai.
2. Então Bitcoin não protege mais contra inflação?
Não é bem que deixou de proteger totalmente, mas não é esse o papel principal dele. A inflação sozinha não explica os movimentos de preço da moeda. O que realmente importa é a liquidez global e as taxas de juros reais.
3. Vale a pena comprar Bitcoin pensando na inflação brasileira?
Olha, se sua única preocupação é a inflação aqui do Brasil, talvez existam opções melhores. O Bitcoin responde mais às condições do mercado global do que à inflação local de um país específico.
4. Como os juros afetam o preço do Bitcoin?
Quando os juros sobem, investimentos mais seguros ficam atrativos. Aí o dinheiro sai de ativos arriscados como Bitcoin. Quando os juros caem, acontece o contrário. O dinheiro busca retornos maiores e volta pra cripto.
5. Preciso entender de economia mundial pra investir em Bitcoin?
Ajuda bastante. Você não precisa ser especialista, mas entender o básico sobre políticas dos bancos centrais, taxas de juros e liquidez te dá uma vantagem enorme. Faz toda diferença na hora de decidir comprar ou vender.
6. O que é liquidez global exatamente?
É a quantidade de dinheiro disponível circulando nos mercados do mundo todo. Quando os governos e bancos centrais imprimem dinheiro ou facilitam crédito, a liquidez aumenta. Quando apertam as regras, ela diminui.
7. Essa mudança afeta outros investimentos além do Bitcoin?
Com certeza. Ações de empresas de tecnologia, outras criptomoedas, até ouro e commodities reagem à liquidez global. O Bitcoin só está mostrando isso de forma mais clara e rápida.
8. Como fica quem já investiu pensando na inflação?
Não precisa entrar em pânico. O Bitcoin continua sendo um ativo interessante, só que agora você sabe o que realmente move o preço dele. Isso te ajuda a tomar decisões melhores daqui pra frente.
9. Qual a diferença entre juro nominal e juro real?
Juro nominal é aquele que aparece nas manchetes. Juro real é o nominal menos a inflação. Por exemplo, se o juro está em 10% mas a inflação é 6%, o juro real é só 4%. É esse que importa pro Bitcoin.
10. O Bitcoin vai subir ou cair nos próximos meses?
Ninguém tem bola de cristal. Mas agora você sabe que deve prestar atenção nas decisões dos bancos centrais, especialmente o Federal Reserve americano. Se eles soltarem dinheiro, pode ser positivo pro Bitcoin.
11. Essa análise da NYDIG é confiável?
A NYDIG é uma empresa séria e reconhecida no mercado de criptomoedas. O Greg Cipolaro tem boa reputação. Mas como sempre, vale buscar outras fontes e formar sua própria opinião.
12. Posso ainda usar Bitcoin pra me proteger da desvalorização do real?
Pode, mas entenda que você está sujeito a outros riscos. O Bitcoin pode cair junto com o real se as condições globais piorarem. Não é aquela proteção automática que muita gente imaginava.
13. Quanto devo investir em Bitcoin?
Isso depende do seu perfil e da sua situação financeira. A regra de ouro é nunca investir dinheiro que você não pode perder. Muitos especialistas sugerem não colocar mais que 5% a 10% do patrimônio em ativos tão voláteis.
14. Onde posso acompanhar essas informações sobre liquidez global?
Existem sites especializados, mas você pode começar acompanhando as decisões do Federal Reserve americano, do Banco Central Europeu e do nosso Banco Central. Portais de notícias econômicas costumam cobrir esses assuntos.
Aviso importante: Este conteúdo é apenas informativo e não representa recomendação de investimento. Faça sempre sua própria análise antes de investir em qualquer ativo financeiro.
Fonte: Coincu
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