Nvidia investe R$ 27 bilhões na Intel

Nvidia investe R$ 27 bilhões na Intel: parceria que pode mudar o jogo da tecnologia

Uma notícia bombástica movimentou o mundo da tecnologia na quinta-feira. A Nvidia, gigante dos chips de inteligência artificial, anunciou um investimento de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) na Intel. Mas não para por aí – as duas empresas vão trabalhar juntas para desenvolver produtos revolucionários.

A parceria promete unir o que cada uma tem de melhor: a expertise da Nvidia em IA com o conhecimento da Intel em processadores tradicionais. É como juntar o melhor atacante com o melhor meio-campo – o resultado pode ser espetacular.

O que muda com essa parceria?

Nvidia investe R$ 27 bilhões na Intel parceria que pode mudar o jogo da tecnologia
Nvidia investe R$ 27 bilhões na Intel parceria que pode mudar o jogo da tecnologia

As duas empresas vão focar em conectar suas tecnologias usando o NVLink, uma espécie de “ponte” super rápida da Nvidia. Imagina poder usar a potência dos chips de IA da Nvidia junto com os processadores confiáveis da Intel – é exatamente isso que está sendo planejado.

Para os data centers (aqueles grandes centros de dados que fazem a internet funcionar), a Intel vai criar processadores especiais que conversam perfeitamente com as plataformas de IA da Nvidia. É como criar uma dupla que já nasce entrosada.

E para nós, usuários comuns? A coisa fica ainda mais interessante. A Intel vai desenvolver chips que integram processadores tradicionais com as placas de vídeo RTX da Nvidia. Computadores mais poderosos e eficientes podem estar chegando por aí.

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As ações dispararam

Quando a notícia saiu, foi aquela correria na bolsa de valores. As ações da Intel literalmente voaram – subiram 22,8% em um só dia, fechando em US$ 30,57. Chegou até a bater US$ 32,38 durante o pregão.

Para quem acompanha o mercado, isso significa que a Intel rompeu uma consolidação de 30 semanas. Em bom português: depois de meses “patinando”, a empresa finalmente deu sinais de que pode estar voltando ao jogo.

A Nvidia também se beneficiou, com alta de 3,5%. Não foi tanto quanto a Intel, mas considerando que ela já vinha em alta, qualquer crescimento é lucro.

O que os executivos estão falando

Jensen Huang, CEO da Nvidia, não economizou nas palavras. Segundo ele, “a IA está alimentando uma nova revolução industrial”. A parceria seria uma “fusão de duas plataformas de classe mundial” que vai “estabelecer as bases para a próxima era da computação”.

Parece papo de executivo? Talvez. Mas considerando que a Nvidia virou sinônimo de IA nos últimos anos, a opinião dele pesa bastante.

Do lado da Intel, o CEO Lip-Bu Tan destacou que a colaboração vai aproveitar as capacidades de fabricação e embalagem avançada da empresa. A Intel pode não estar mais na liderança dos processadores como antes, mas ainda tem uma estrutura industrial invejável.

E a concorrência?

Nem todo mundo ficou feliz com a notícia. As ações da AMD, principal rival da Intel no mercado de processadores, caíram 0,8%. Faz sentido – quando dois gigantes se unem, quem está do lado de fora pode ficar preocupado.

A TSMC, empresa taiwanesa que fabrica chips para meio mundo, inicialmente também caiu. Mas depois se recuperou quando Huang esclareceu que ela continuará produzindo os chips da parceria. “Vocês não podem subestimar a mágica que é a TSMC”, disse o executivo da Nvidia.

Analistas animados (e céticos também)

Para Daniel Ives, analista da Wedbush Securities, essa parceria é “altista para a tecnologia americana”. Ele chamou o acordo de “revolucionário” para a Intel, que agora se coloca “no centro do jogo da IA”.

Ives também mencionou que, somado ao investimento recente do governo americano (que comprou 10% da Intel), foram “semanas douradas” para a empresa após “anos de dor e frustração para os investidores”.

Mas nem tudo são flores. Matt Bryson, outro analista da Wedbush, especula que a Intel pode abandonar seus próprios projetos de placas de vídeo. Afinal, para que competir com o parceiro?

A questão política por trás do acordo

Jordan Klein, da Mizuho Securities, acredita que o presidente Donald Trump pode ter “encorajado” esse negócio nos bastidores. A teoria é que o governo americano queria fortalecer empresas nacionais frente à concorrência internacional.

Jensen Huang, porém, negou qualquer envolvimento da administração Trump. “Eles não tiveram participação nenhuma nesta parceria”, disse. Mas admitiu que contou para o secretário de Comércio, Howard Lutnick, que ficou “muito animado” com duas empresas americanas trabalhando juntas.

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O que isso significa para nós?

No fim das contas, essa parceria pode trazer computadores mais potentes e eficientes para o mercado. A união da experiência da Intel com a inovação da Nvidia em IA promete produtos que podem mudar nossa forma de usar tecnologia.

Para o Brasil, isso pode significar acesso a equipamentos mais avançados – desde que consigamos importar sem pagar uma fortuna de impostos, claro. Mas essa já é outra história.

A questão é: será que essa parceria realmente vai dar certo? Só o tempo dirá. O que sabemos é que duas gigantes da tecnologia apostaram pesado nessa jogada. E quando empresas desse tamanho fazem movimentos assim, geralmente algo grande está por vir.

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Perguntas Frequentes

1. Quanto a Nvidia investiu na Intel? A Nvidia investiu US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em ações da Intel, pagando US$ 23,28 por ação.

2. O que as duas empresas vão fazer juntas? Elas vão desenvolver produtos customizados para data centers e computadores pessoais, combinando a tecnologia de IA da Nvidia com os processadores da Intel.

3. Isso vai afetar o preço dos computadores? Ainda é cedo para dizer, mas a integração das tecnologias pode resultar em PCs mais eficientes e potentes no futuro.

4. A Intel vai parar de fazer suas próprias placas de vídeo? Analistas especulam que sim, já que agora ela terá acesso direto à tecnologia da Nvidia, que é líder no mercado.

5. O que é a tecnologia NVLink? É uma conexão super rápida da Nvidia que permite que diferentes chips “conversem” entre si com muito mais velocidade que as conexões tradicionais.

6. Quando esses novos produtos chegam ao mercado? As empresas não deram uma data específica, mas parcerias desse tipo geralmente levam de 1 a 2 anos para apresentar resultados práticos.

7. Isso é ruim para a AMD? Pode ser um desafio, já que a AMD compete tanto com a Intel (em processadores) quanto com a Nvidia (em placas de vídeo). A parceria cria um rival mais forte.

8. O governo americano teve participação nisso? O CEO da Nvidia negou qualquer envolvimento direto do governo, mas reconheceu que autoridades ficaram animadas com a cooperação entre empresas americanas.

9. A TSMC vai continuar fabricando chips para as duas? Sim, a TSMC continuará sendo a fabricante dos chips desenvolvidos pela parceria Nvidia-Intel.

10. Por que as ações da Intel subiram tanto? O mercado viu a parceria como uma “tábua de salvação” para a Intel, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos anos.

11. Isso vai acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial? Provavelmente sim. A união da expertise em IA da Nvidia com a infraestrutura da Intel pode acelerar inovações no setor.

12. Outras empresas podem fazer parcerias similares? É possível. O mercado de tecnologia está cada vez mais competitivo, e parcerias estratégicas podem se tornar mais comuns.

13. Isso afeta o mercado brasileiro de tecnologia? Indiretamente sim. Produtos mais avançados podem chegar ao Brasil, mas os preços dependerão de impostos e políticas de importação.

14. Vale a pena investir nas ações dessas empresas agora? Essa é uma decisão pessoal que deve ser tomada com orientação profissional. O mercado já reagiu positivamente, mas investimentos sempre envolvem riscos.

Fonte: Investor’s Business Daily

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