OpenAI vai fazer seus próprios chips

OpenAI vai fazer seus próprios chips de inteligência artificial

Você já parou para pensar no que tem por trás de um ChatGPT respondendo sua pergunta num segundo? Tem uma máquina trabalhando pesado. E agora a OpenAI — aquela empresa que criou o ChatGPT que virou febre por aqui — decidiu fazer uma jogada bem interessante.

Ela se uniu com a Broadcom, uma grande fabricante de componentes eletrônicos. Juntas, vão desenhar e construir seus próprios chips especializados em inteligência artificial. A notícia saiu na segunda-feira, mas os detalhes de quanto vai custar tudo isso ficaram em segredo. O que eles confirmaram é que pretendem colocar esses equipamentos novos para funcionar a partir do final do próximo ano.

Entendendo por que isso é importante

OpenAI vai fazer seus próprios chips de inteligência artificial
OpenAI vai fazer seus próprios chips de inteligência artificial

Sabe quando você está em casa assistindo um vídeo no Netflix e a internet fica lenta porque todo mundo está usando ao mesmo tempo? Pois é. Agora imagina bilhões de pessoas usando ChatGPT simultaneamente, todo dia, toda hora.

Mais de 800 milhões de pessoas acessam os produtos da OpenAI toda semana. Isso exige uma quantidade absurda de poder de processamento. Estamos falando de milhares de computadores rodando 24 horas por dia, consumindo uma energia que você nem consegue visualizar direito.

Então, em vez de ficar dependendo de outras empresas para fornecer tudo que precisa, a OpenAI resolveu pegar carona com a Broadcom e criar componentes personalizados. Tipo assim: se você precisa de algo todos os dias e ninguém faz exatamente como você quer, você aprende a fazer sozinho, certo?

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A estratégia dos gigantes da tecnologia

Isso tudo não é novo. Nas últimas semanas, a OpenAI fechou parcerias também com a Nvidia e com a AMD — duas empresas que fabricam chips. Além disso, ela fez grandes acordos com Oracle e CoreWeave, que cuidam daqueles prédios imensos cheios de servidores (os famosos data centers) onde tudo funciona.

É como montar um quebra-cabeça gigante. A OpenAI está se certificando que sempre terá acesso às melhores peças disponíveis. Pelo menos é o que aparenta estar fazendo. E quanto ao trabalho com a Broadcom? Tudo começou há aproximadamente um ano e meio. A Broadcom, aliás, também trabalha com Amazon e Google — os gigantes mesmo.

Os números que assustam

Sam Altman — o presidente da OpenAI — deu uma entrevista falando sobre essa parceria. Ele soltou um número que impressiona: a capacidade de processamento será de 10 gigawatts.

Para você entender melhor, um gigawatt é o tanto de energia que uma hidrelétrica grande produz. Imagine 10 usinas dessas funcionando juntas só para rodar inteligência artificial. É praticamente impossível visualizar.

Altman estava falando sobre construir uma infraestrutura computacional monumental. Não é só mais poder de computação. É criar um super-computador para servir bilhões de pessoas. Quando ele fala em “superinteligência” e “necessidades do mundo”, quer dizer que isso é para o longo prazo, sabe?

Quando a continha não fecha

Aqui entra algo que deixa alguns analistas de cabelo em pé. Gil Luria trabalha em pesquisa de tecnologia e fez uma observação bem direta: sim, a OpenAI realmente quer seus chips customizados. Isso é verdade.

Mas aí vem a parte complicada. Ela já fez compromissos de investimento que chegam perto de 1 trilhão de dólares. Quanto ela ganha por ano? Cerca de 15 bilhões.

Pensa bem nessa proporção. É como se você ganhasse 2 mil reais por mês e se comprometesse a gastar quase 134 mil reais em projetos. Funciona assim? Talvez no curto prazo. Mas no longo prazo?

Existe uma preocupação de que estamos vivendo uma “bolha de IA”. Tipo aquele momento em que todo mundo investe em algo sem saber muito bem por quê, só porque está na moda. No final, pode dar ruim para quem entrou tarde na festa.

O jogo de interesses

Tem algo bem peculiar acontecendo aqui. Muitos desses contratos são feitos de forma circular. Deixa eu explicar: as empresas que vendem chips para a OpenAI também colocam dinheiro nela. É como um merry-go-round financeiro.

Você vende algo para alguém, aquela pessoa compra, e depois você investe no negócio dela também. Todo mundo sai ganhando, aparentemente. Só que essa dependência mútua deixa alguns analistas nervosos. E se algo cair? E se um dos elos dessa corrente quebrar?

Por enquanto, tudo está funcionando. Mas é um daqueles movimentos que a gente deveria estar observando com atenção.

O que realmente está em jogo

Sabe o que está acontendo de verdade aqui? Uma corrida. Uma corrida pela supremacia em inteligência artificial. E como toda corrida importante, ela consome recursos gigantescos.

Hock Tan — o presidente da Broadcom — teve uma frase que resume bem tudo: “Se você faz seus próprios chips, você controla seu destino”. Isso faz sentido, não faz? Quando você não depende de ninguém para o que é essencial, você tem mais liberdade.

A Broadcom deixou claro também que a OpenAI vai precisando de mais e mais poder de processamento conforme avança. Avança para quê? Para criar modelos de IA cada vez melhores. E eventualmente, para aquilo que chamam de “superinteligência” — uma IA que seria mais inteligente que um ser humano. Assusta, né? Mas é para isso que estão construindo.

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Como o mercado reagiu

Os investidores adoraram a novidade. As ações da Broadcom subiram mais de 9% no dia do anúncio. Quando o mercado reage assim, é porque enxerga potencial na história. Faz sentido: se a OpenAI está disposta a investir essas quantias absurdas, é porque acredita no negócio.

No final das contas, estamos vendo a OpenAI fazer uma aposta pesada em tecnologia própria. Isso mostra que a empresa está confiante de que a IA ainda tem muito chão para andar. Agora, se esses investimentos vão dar retorno? Se a empresa vai conseguir lucrar com tudo isso? Bom, essas são perguntas que os próximos anos vão responder.

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Perguntas que você provavelmente tem

1. O que exatamente é um chip de inteligência artificial? É um componente eletrônico desenvolvido especificamente para processar operações de IA. Basicamente, um computador normal faz de tudo um pouco. Um chip de IA é especializado, otimizado para aquelas tarefas repetitivas que o ChatGPT precisa fazer bilhões de vezes por dia.

2. Por que a OpenAI não compra chips prontos? Ela poderia. Mas quando você precisa de algo muito específico em grande escala, criar do zero acaba sendo mais eficiente. É tipo fazer pão em casa quando você come diariamente — no começo é trabalho, mas depois compensa.

3. A Broadcom é uma empresa nova nisso? Não, ela é uma gigante no ramo de componentes eletrônicos. Trabalha com as maiores empresas de tecnologia do mundo, inclusive Amazon e Google. A OpenAI basicamente escolheu alguém que sabe do que está fazendo.

4. Quanto vai custar tudo isso? Os valores exatos não foram divulgados. Mas considerando que a OpenAI já comprometeu quase 1 trilhão de dólares com tecnologia de IA, estamos falando de somas imensas. Você pode imaginar que não é barato.

5. Quando esses chips vão estar prontos? O plano é começar a usar a partir do final do próximo ano. Mas desenvolvimentos desse tamanho sempre podem sofrer atrasos. A gente só saberá com certeza quando chegar lá.

6. Isso vai tornar o ChatGPT mais rápido? Provavelmente. Se os chips são mais eficientes, o processamento melhora. Mas a prioridade talvez seja expandir a capacidade de atender mais pessoas simultaneamente, não necessariamente deixar mais rápido para quem já usa.

7. O que significa aquele número de 10 gigawatts? É muita energia. Gigawatt é a unidade que usamos para medir a produção de hidrelétricas. Dez gigawatts seria como alimentar uma cidade média brasileira inteira. É para você ter ideia do tamanho da operação.

8. Outras empresas também fazem seus próprios chips? Sim. Apple faz chips próprios há tempo. Google também. Amazon está nessa. É uma tendência entre os gigantes — quando você é grande o suficiente, compensa desenhar exatamente o que você precisa.

9. Isso vai afetar o preço do ChatGPT para o usuário? Difícil dizer. Poderia baratear as coisas a longo prazo, já que a eficiência melhora. Mas no curto prazo? Improvável que mude algo para o usuário comum.

10. A OpenAI ainda vai comprar chips de outras empresas? Com certeza. Uma empresa dessa escala usa múltiplos fornecedores. Essa parceria com a Broadcom é mais uma peça do quebra-cabeça, não a solução completa.

11. Por que a notícia assustou alguns analistas? Porque a OpenAI está gastando uma quantidade irreal de dinheiro enquanto não tem lucro. Parece insustentável no longo prazo. É como aquele negócio que cresce muito rápido mas não sabe como ganhar dinheiro de verdade.

12. O que é superinteligência, afinal? É a ideia de uma IA que seria mais inteligente do que qualquer ser humano. Ainda estamos longe disso. Mas é para isso que essas empresas estão se preparando. É o objetivo final da corrida.

13. Essa parceria significa que a OpenAI vai vender chips? Provavelmente não. Esses chips são feitos sob medida para as operações da OpenAI. Não é um produto que vai para o mercado. É infraestrutura interna mesmo.

14. Quanto tempo leva para desenhar um chip desses? Estamos falando de anos. Sam Altman mencionou que o projeto com a Broadcom começou há aproximadamente 18 meses. Isso é tempo de desenvolvimento. Depois vem a produção, testes… Não é rápido, não.

Fonte: AP News

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