Por que o Bitcoin não conseguiu passar dos US$ 110 mil

Por que o Bitcoin não conseguiu passar dos US$ 110 mil: as razões que ninguém esperava

Quem acompanha o mercado de criptomoedas sabe que o Bitcoin sempre foi uma montanha-russa. Mas dessa vez, a situação pegou muita gente de surpresa.

Na última sexta-feira, todo mundo esperava que o Bitcoin finalmente furasse a barreira dos R$ 580 mil (cerca de US$ 110 mil). Era o tipo de expectativa que deixa qualquer investidor ansioso, sabe? Depois que os contratos de opções mensais venceram, a galera do cripto ficou na torcida para uma alta. Só que não foi bem isso que aconteceu.

O ouro virou protagonista e “roubou a cena”

Por que o Bitcoin não conseguiu passar dos US$ 110 mil as razões que ninguém esperava
Por que o Bitcoin não conseguiu passar dos US$ 110 mil as razões que ninguém esperava

Sabe aquela história de que quando a coisa aperta, o pessoal corre pro ouro? Pois é, foi exatamente isso que rolou. O ouro disparou para US$ 3.770 na sexta-feira, chegando pertinho do recorde histórico. Quando isso acontece, os investidores meio que “esquecem” do Bitcoin e correm atrás dos investimentos mais tradicionais.

E não foi só o ouro não. A economia americana deu sinais bem positivos, o que deixou todo mundo mais confiante nas ações tradicionais. O consumo nos Estados Unidos cresceu 0,6% em agosto – um número que surpreendeu até os economistas mais otimistas.

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A inflação ainda está “pegando no pé”

Aqui no Brasil a gente conhece bem essa história da inflação, né? Lá nos Estados Unidos também está complicado. O índice de inflação PCE (que é tipo o nosso IPCA) subiu 2,7% no ano, exatamente o que os especialistas esperavam. Mas ainda assim, é um número que deixa o Federal Reserve (o banco central americano) bem cauteloso.

Essa cautela significa uma coisa: eles não vão baixar os juros tão cedo quanto todo mundo queria. E quando os juros ficam altos por mais tempo, investimentos mais arriscados como o Bitcoin acabam perdendo atratividade.

As empresas de cripto estão na mira dos reguladores

Mas se você achou que era só questão econômica, se prepare para mais uma. As autoridades americanas começaram a investigar algumas empresas que têm Bitcoin no caixa. Segundo o Wall Street Journal, várias dessas companhias receberam “aquelas ligações” dos reguladores perguntando sobre movimentações suspeitas antes de anúncios importantes.

David Chase, que já trabalhou na SEC (a CVM americana), explicou que isso geralmente é “só o primeiro passo de uma investigação”. Traduzindo: pode ser que dê em nada, mas pode ser que a coisa esquente.

A tal Reserva Estratégica de Bitcoin virou “promessa de político”

Lembra quando falaram sobre criar uma reserva nacional de Bitcoin nos Estados Unidos? Era março quando anunciaram essa ideia, que deixou todo mundo empolgado. Só que até agora… nada. Zero. Zilch.

Os investidores estão começando a ficar desconfiados dessa demora toda. Afinal, quando o governo promete algo assim e não sai do papel, o pessoal fica com aquela sensação de “será que era só conversa mesmo?”.

Por que isso importa para nós aqui no Brasil?

Você pode estar pensando: “tá, mas isso aí é tudo problema dos gringos, o que isso tem a ver comigo?”. Bom, a real é que o Bitcoin não tem fronteira. Quando ele cai lá fora, cai aqui também. Simples assim.

Muitos brasileiros têm Bitcoin como uma forma de se proteger da inflação e da desvalorização do real. Quando ele não consegue subir como esperado, isso afeta diretamente quem apostou na moeda digital como reserva de valor.

O S&P 500 “roubou” os holofotes

Enquanto o Bitcoin patinava, o índice S&P 500 (que é tipo o nosso Ibovespa, mas dos americanos) subiu na sexta-feira. Isso aconteceu porque os dados econômicos mostraram que o consumidor americano ainda está gastando, mesmo com os preços altos.

Para quem investe, isso significa que as ações tradicionais estão dando mais segurança do que as criptomoedas neste momento. É como escolher entre apostar no time que sempre ganha ou no azarão – na hora da incerteza, o pessoal prefere o mais previsível.

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As tarifas comerciais também entraram na jogada

E para complicar ainda mais, o governo americano anunciou novas tarifas de 100% sobre alguns medicamentos importados. Pode parecer que não tem nada a ver com Bitcoin, mas quando há tensões comerciais assim, os investidores ficam mais nervosos e tendem a buscar investimentos mais seguros.

O que esperar daqui para frente?

Olha, prever o mercado de cripto é como tentar adivinhar o resultado da Mega-Sena – às vezes você acerta, às vezes não. Mas alguns pontos chamam atenção:

Primeiro, enquanto os reguladores americanos não definirem as regras do jogo de forma mais clara, o Bitcoin pode continuar enfrentando turbulências. Segundo, se a economia americana continuar forte, o dinheiro pode continuar indo mais para ações tradicionais do que para criptomoedas.

Mas não é tudo negativo. O Bitcoin já mostrou várias vezes que consegue se recuperar de situações complicadas. A questão é timing e paciência.

Para quem investe, o que fazer?

Não sou consultor financeiro (e nem posso ser!), mas uma coisa é certa: diversificação sempre foi a melhor estratégia. Colocar tudo numa coisa só, seja Bitcoin, ações ou qualquer outro investimento, nunca foi boa ideia.

Se você tem Bitcoin, não precisa entrar em pânico. Mas também não custa nada ficar de olho no que está acontecendo no cenário global. Afinal, conhecimento nunca é demais quando se trata do seu dinheiro.

A verdade é que o mercado de criptomoedas ainda é jovem e volátil. Hoje está em baixa, amanhã pode estar em alta. O importante é entender que existem forças maiores em jogo – desde a política monetária americana até investigações regulatórias – que influenciam diretamente no preço.

Por enquanto, o Bitcoin continua sendo aquele investimento que exige estômago forte e visão de longo prazo. Quem entrou achando que ia ficar rico da noite para o dia provavelmente já levou uns sustos pelo caminho.

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Perguntas Frequentes sobre Bitcoin

1. Por que o Bitcoin não conseguiu ultrapassar os US$ 110 mil? A combinação de fatores como alta do ouro, dados econômicos positivos dos EUA, investigações regulatórias e incertezas sobre a reserva estratégica americana criaram um cenário desfavorável para o Bitcoin.

2. O que é o índice PCE que foi mencionado? O PCE (Personal Consumption Expenditures) é como se fosse o nosso IPCA aqui no Brasil. Ele mede a inflação nos Estados Unidos e influencia as decisões sobre juros do Federal Reserve.

3. Como a alta do ouro afeta o Bitcoin? Quando o ouro sobe, os investidores tendem a migrar para esse ativo mais tradicional e “seguro”, deixando investimentos mais arriscados como o Bitcoin em segundo plano.

4. O que são essas investigações regulatórias nas empresas de cripto? Autoridades americanas estão investigando empresas que têm Bitcoin no caixa por possíveis irregularidades em negociações antes de anúncios importantes. É como investigar “informação privilegiada” no mercado de ações.

5. A Reserva Estratégica de Bitcoin ainda vai acontecer? Por enquanto é só promessa. Foi anunciada em março mas até agora não saiu do papel, o que está deixando os investidores desconfiados.

6. Por que a economia forte dos EUA é ruim para o Bitcoin? Quando a economia vai bem, as ações tradicionais ficam mais atrativas e seguras. Isso faz com que os investidores prefiram o mercado de ações ao invés das criptomoedas.

7. Como isso afeta quem tem Bitcoin aqui no Brasil? O Bitcoin não tem fronteira – quando cai lá fora, cai aqui também. Muitos brasileiros usam Bitcoin como proteção contra inflação e desvalorização do real.

8. Vale a pena comprar Bitcoin agora que está “mais barato”? Não posso dar conselhos de investimento, mas lembre-se: Bitcoin é volátil e exige visão de longo prazo. Nunca invista mais do que pode perder.

9. O que significa “vencimento de opções” do Bitcoin? É quando contratos financeiros ligados ao Bitcoin expiram. Geralmente causa movimentação no preço, mas dessa vez não trouxe a alta esperada.

10. Por que os juros altos afetam tanto o Bitcoin? Quando os juros sobem, investimentos tradicionais (como títulos do governo) ficam mais atrativos. Isso tira dinheiro de investimentos mais arriscados como as criptomoedas.

11. O Bitcoin ainda é uma boa proteção contra inflação? Essa é uma discussão longa. Alguns defendem que sim, outros acham que a volatilidade do Bitcoin é maior que a própria inflação. Cada caso é um caso.

12. Quando o Bitcoin pode voltar a subir? Ninguém tem bola de cristal. Depende de fatores como regulamentação, economia global, interesse dos investidores e até mesmo notícias do mercado.

13. É verdade que o Bitcoin é manipulado por “baleias”? Grandes investidores (“baleias”) realmente podem influenciar o preço com compras ou vendas massivas, mas o mercado está ficando mais maduro e menos suscetível a isso.

14. Devo vender meus Bitcoins agora? Essa decisão é só sua. Considere seu perfil de risco, objetivos financeiros e situação atual. Se está perdendo o sono com a volatilidade, talvez seja hora de repensar a estratégia.

Fonte: Crypto Breaking News

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